Com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em sua primeira semana de mandato, 1.204 servidores que desempenhavam funções de confiança na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram exonerados de seus cargos.
A informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, o ex-governador Rui Costa (PT). Segundo o petista, nos próximos dias, novas exonerações serão feitas. O ex-governador rejeitou a ideia de que promoveria uma “desbolsonarização” do governo.
Por sua vez, no entanto, a equipe do ministro nega que a máquina pública será paralisada. Os secretários da Casa Civil, envolvidos na organização da estrutura ministerial, comentaram que as exonerações foram concentradas nos cargos mais altos do ministérios e da Presidência.
“São cargos mais altos, comissionados, sejam servidores concursados ou não. Todos ocupavam direção e assessoramento (DAS) 5 ou 6. Isso não paralisa nenhuma área, tudo continua trabalhando normalmente”, informou o secretário Marcus Cavalcanti, que organizou a reestruturação dos cargos.
Por outro lado, o ministro da Casa Civil do início do governo Bolsonaro, o deputado Onyx Lorenzoni (PL) prometeu “despetizar” a máquina federal. Todavia, as demissões de centenas de funcionários, acabaram provocando problemas e chegaram até a ser revertidas por alguns dias.
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