Decorridos quase sete anos do assassinato da pequena Beatriz Angélica num tradicional colégio de Petrolina, o acusado do crime finalmente foi denunciado. Nessa quinta-feira, 1, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou denúncia contra Marcelo da Silva, 40 anos, por homicídio triplamente qualificado.
Antes de ser identificado como autor do cruel assassinato por investigação da Polícia Civil, Marcelo se encontrava recluso no Presídio Regional de Salgueiro por outro crime (acusado de estuprar uma criança de 9 anos em Trindade). Devido à grande repercussão do caso Beatriz, foi transferido para outra unidade prisional.
O MPPE divulgou uma nota informando que formulou a denúncia por meio do Grupo de Atuação Conjunta Especial (Gace), criado pela Procuradoria-Geral de Justiça para acompanhar as investigações do caso. O acusado deve responder por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante dissimulação. Por ter sido um crime praticado contra menor de 14 anos, a pena ainda deve ser aumentada em um terço.
Morta na escola
Beatriz Angélica tinha 7 anos quando foi morta a facadas, no dia 10 de dezembro de 2015, durante a formatura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ela estava acompanhada dos pais, mas saiu para beber água. Foi encontrada morta no depósito de material esportivo da escola, com uma faca peixeira cravada na região do abdômen. A polícia levou mais de 6 anos para desvendar o crime, produzindo um inquérito com 27 volumes e 5.831 páginas, que apontou Marcelo como autor do assassinato.
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