O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (7) o primeiro caso da ômicron XE no Brasil, recombinação das sublinhagens BA.1 e BA.2 da variante do coronavírus. A informação, segundo a pasta, foi enviada pelo Instituto Butantan, de São Paulo.
Embora apontada pela OMS como cerca de 10% mais transmissível que a BA.2, os estudos sobre essa transmissibilidade da recombinação são iniciais. A própria Organização Mundail da Saúde, a OMS, informou que aguarda novas pesquisas sobre o assunto.
“É claro que fica o alerta, é claro que temos a possibilidade de um novo aumento no número de casos, principalmente porque estamos vivendo uma mudança comportamental muito grande, a não obrigatoriedade do uso de máscaras (que reduz o risco de transmissão)”, lembra Carla Kobayashi infectologista do HSL, que destaca que a vacinação é a chave para a redução de riscos. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, até a última quarta-feira, a população vacinável que está totalmente imunizada é de 80,75%, mas a dose de reforço foi aplicada em somente 49,39% da população com 18 anos de idade ou mais.
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