A Gerência Regional do Trabalho registrou, nessa terça-feira (28), seis adolescentes em trabalho infantil na fruticultura irrigada em Petrolina, nos Projetos Bebedouro e Maria Tereza. Nas ações fiscais, também foram identificados 45 trabalhadores em situação de informalidade.
Os adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, foram encontrados realizando atividades proibidas para menores de 18 anos, conforme a Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil. Os adolescentes estavam trabalhando no cultivo de uva, nas funções de raleio, poda, colheita e aplicação de produtos agrícolas, em atividades a céu aberto, sem proteção adequada contra exposição à radiação solar, com a utilização de perfurocortantes (tesouras) e em pulverização, manuseio e aplicação de agrotóxicos e adjuvantes.
Segundo as informações colhidas pela GRT, os adolescentes estavam executando as funções há pelo menos três meses, mas houve um caso em que o trabalho já se prolongava por seis meses. O valor recebido pelos adolescentes era por volta de R$ 45, enquanto um adulto, na mesma função, era de R$ 60.
O empregador afirmou que desconhecia a legislação e a Lista das Piores Formas de Trabalho. Todas as empresas foram autuadas. (As informações são da Fiscalização do Trabalho/GRTb Petrolina)
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