O adolescente de 17 anos reconhecido pelos familiares como autor do disparo que matou o médico infectologista Rodolfo Enrique Postigo Castro, de 60 anos, foi apreendido por porte ilegal de arma de fogo duas semanas antes do latrocínio, mas foi liberado em seguida. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que não pode comentar o caso (leia mais abaixo). O menor ainda não foi localizado.
O infectologista foi morto durante um assalto no píer da praia do Perequê, no último sábado (31), por volta de 15h. Rodolfo, que é de Tatuí (SP), havia acabado de almoçar com a família em um restaurante da orla quando decidiram andar no píer para aproveitar a vista. Neste momento, eles foram abordados por dois criminosos, que roubaram alguns pertences do médico e também dos familiares.
Após roubar a família, o criminoso armado efetuou dois disparos em direção às vítimas. Um dos disparos atingiu Rodolfo no peito. Em seguida, eles fugiram de motocicleta. O médico foi socorrido por pessoas que estavam no local, mas chegou já sem vida ao pronto-socorro.Na Delegacia Sede de Guarujá, que registrou o caso, os familiares que estavam com Rodolfo no momento do crime apontaram, por fotografias, um adolescente como o autor dos disparos. As três testemunhas apontaram para o mesmo suspeito sem terem comunicação entre si.
Segundo apurado pelo G1, o adolescente, de 17 anos, foi apreendido pela Guarda Civil Municipal no dia 17 de julho, duas semanas antes do latrocínio. Na abordagem, que aconteceu na região do Areião, no bairro Parque Enseada, ele estava com outros dois homens e levava consigo uma pistola calibre .22.O adolescente e outros dois homens que estavam com ele foram abordados após apresentarem nervosismo ao avistarem a viatura da GCM. Durante a revista, os guardas encontraram a arma de fogo com ele. Na ocasião, ele chegou a oferecer o armamento à Guarda Civil para que não fosse levado à delegacia, no entanto, ele e os demais foram encaminhados ao Distrito Policial.
Na delegacia, o adolescente contou aos policiais que tinha acabado de comprar a arma por R$ 1.500 e iria vendê-la a um dos dois homens que estavam com ele por R$ 1.300, quando a GCM interrompeu a negociação.
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