Líder do Governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) afirmou nesta quinta-feira (1) que a narrativa sobre pedido de propina nas negociações para compra de vacinas pelo Ministério da Saúde é “apócrifa, sem embasamento probatório”. Durante o depoimento do policial militar Luiz Paulo Dominguetti à CPI da Pandemia, hoje, o senador explicou que o diretor de Logística, Roberto Ferreira Dias, exonerado do cargo pelo ministro Marcelo Queiroga, não possuía autorização para negociar a aquisição de vacinas, uma vez que todas as tratativas deveriam ser redirecionadas para o gabinete do então secretário-executivo Élcio Franco.
“Estamos diante de uma narrativa que me parece apócrifa, sem qualquer embasamento probatório”, disse Fernando Bezerra. “Nós, da base do governo, queremos ir a fundo nessas investigações. Quem não se comportou como deveria se comportar, quem não cuidou de zelar pelo interesse público, que seja de fato punido, mas é importante também perceber que se trata, claramente, de aventureiros e sem quaisquer qualificações para tratar de assuntos dessa magnitude”, acrescentou.
Fernando Bezerra também questionou o adiamento do depoimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR). “E tudo isso para ouvirmos uma história estranha, sem pé e nem cabeça, que precisa ser aprofundada por esta Comissão Parlamentar de Inquérito”, concluiu.
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