O assassinato do secretário de Articulação Institucional da Prefeitura de Pesqueira, no Agreste pernambucano, Wellington Guenes de Souza, de 41 anos, na noite de segunda-feira (7), ainda repercute na região. Em entrevista a uma rádio local, o delegado de Polícia Civil (PC) do município, Bruno Gabriel, disse que não houve nenhum registro de ameaças, feito pelo secretário, que indicasse que ele corria risco de ser assassinado. Afirmou também que as investigações seguem em “absoluto sigilo”.

Guenes foi morto com um tiro de espingarda, na frente da prefeitura, enquanto saia de um aniversário do prefeito Bal de Mimoso, juntamente com alguns colegas, e também com o secretário de Governo e Planejamento da prefeitura, Cacique Marcos Luidson. Ao sair, foi abordado por dois homens. Um deles sacou uma arma e atirou. Em seguida os assassinos fugiram.

O prefeito de Pesqueira, Bal de Mimoso, decretou luto oficial de três dias. O Cacique da Tribo Xukuru, Marcos Luidson Araújo, lamentou profundamente a morte do secretário. O presidente da Câmara de Vereadores, Pastinha Xukuru, também externou profundo pesar. O deputado federal Silvio Costa, presidente do Republicanos em Pernambuco, emitiu nota conjunta com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Eriberto Medeiros, pedindo providências para elucidar o crime.

O velório do secretário Wellington Guenes iniciou às 13h no Centro Municipal (Antiga Ford), e o sepultamento está programado para as 17h no Cemitério de Pesqueira. No velório, a prefeitura pede para todos usarem máscaras e cumprirem com todas as normas de higiene e distanciamento social. (Com informações de Flávio Jardim)