Vem de Afogados da Ingazeira, minha terra, a 386 km do Recife, a mais notável aberrante ideia deste momento terrível de pandemia. Saiu do Ministério Público, com o DNA do polêmico e dançarino promotor Lúcio Almeida. Obriga, pasmem, que os portadores da covid-19 passem a ser identificados por uma pulseira. Ao procurar um hospital com os sintomas, o paciente seria obrigado a usar uma pulseira amarela.
Comprovado que estaria infectado, através de exame, seria obrigado a trocar a pulseira amarela pela vermelha. Agora, o mais grave e inusitado: no caso de o infectado não usar a pulseira vermelha sofreria uma multa de R$ 300. Além de inconstitucional, a ideia é de jerico.
O promotor, que diz ter copiado a maluquice da cidade de Nova Granada, em São Paulo, não sabe que esta medida, além de disseminar viés preconceituoso com o portador da enfermidade, não pode sair do MP. Teria que ser uma lei criada pelo prefeito, aprovada pela Câmara de Vereadores, e nunca uma compactuação do MP com a Prefeitura.
Uma pirotecnia sem limites!
Visitas: 65004
Usuários Online: 1