Uma reportagem da Folha de São Paulo publicada hoje afirma que o Exército Brasileiro "reservou recursos da vacinação contra a Covid-19" para outras finalidades. A verba teria sido direcionada para a "compra de material a hospitais militares usados por integrantes da Força, para aquisição de azitromicina, ivermectina e cloroquina —remédios sem eficácia no combate ao novo coronavírus— e para gastos sigilosos".

Ainda de acordo com a matéria assinada pelo repórter Vinicius Sassine, "o dinheiro garantido para essas despesas faz parte da verba destravada por MP (medida provisória) editada em dezembro, em caráter emergencial, para a compra de vacinas". A reportagem aponta que os repasses somam R$ 95 milhões.

"Até agora, conforme a pasta, já foram liberados R$ 6,5 milhões para 'despesa do pessoal envolvido diretamente no apoio à campanha de vacinação da população brasileira'", segue.

"É de conhecimento público que o Exército brasileiro tem apoiado a vacinação contra a Covid-19 em todos os rincões do país. Além de atuar diretamente na linha de frente da imunização, a Força tem realizado outras atividades de apoio à prevenção e ao combate à Covid-19", disse o Exército à Folha.