Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (28), transmitida virtualmente de João Pessoa, a Polícia Civil da Paraíba detalhou o andamento das investigações preliminares do homicídio da vendedora pernambucana Patrícia Roberta, de 22 anos.
Principal suspeito do homicídio e ocultação de cadáver da jovem, o tatuador Jonathan Henrique Conceição dos SDe acordo com a delegada Emília Ferraz, titular da Delegacia de Homicídios da Paraíba, Patrícia e Jonathan combinaram por mensagens a ida dela a João Pessoa na última quinta-feira (22).
“Jonathan não foi buscá-la [na rodoviária de João Pessoa] conforme combinado e mandou um carro de aplicativo. Ela chegou à residência e informou à família [na sexta-feira, 23]”, explicou a delegada, completando que o tatuador quem fez o pagamento das passagens de Patrícia à capital paraibana.
No sábado (24), em uma chamada de vídeo com a mãe, Patrícia foi questionada por que estaria triste. “Ela disse que havia se arrumado, pois ele havia dito que iriam sair para conhecer a cidade, mas que precisava resolver uma situação e deixaria ela trancada no apartamento, para sua segurança”, acrescentou a delegada. antos, de 23 anos, foi preso no fim da noite de terça-feira (27). Do sábado para o domingo, a pernambucana ficou sozinha e trancada no apartamento. Já no domingo (25), Patrícia informou à família que ele havia retornado. Ela ainda afirmou que Jonathan tinha prometido comprar passagens para irem juntos a Caruaru.
Depois desse contato no domingo, Patrícia não falou mais com a família, segundo a delegada. No apartamento onde Jonathan teria matado a pernambucana, foram encontradas várias fronhas com supostas manchas de sangue, que passarão por perícia da Polícia Científica paraibana.
O corpo
O corpo de Patrícia foi amarrado e coberto com sacos plásticos e panos e achado em uma área de matagal em João Pessoa.
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