A recente e polêmica decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta semana, ao permitir a Estados e municípios impor restrições à realização de celebrações religiosas, deixou os gestores numa grande ‘sinuca de bico’. A maior dor de cabeça deve ficar justamente com os prefeitos.

Em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), Miguel Coelho e Suzana Ramos tem o respaldo de aliados evangélicos, que não gostaram nem um pouco da decisão da corte suprema do país. A expectativa, agora, é saber se eles vão restringir os rituais religiosos, como determina o STF, ou se vão aguardar um posicionamento dos governos estaduais.

De um jeito ou de outro, se os prefeitos acatarem a decisão, vão criar um grande descontentamento entre os evangélicos, que já não era pouco no país antes disso. A vida, de fato, não está sendo fácil nessa pandemia. Sobretudo para os gestores.

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