Com o objetivo de enfrentar com mais eficácia os crimes contra o patrimônio nas suas diversas modalidades e reduzir os índices, a Secretaria de Defesa Social criou a Força-tarefa Crimes Patrimoniais. Além da análise de dados, cabe à força-tarefa traçar estratégias de prevenção e repressão e monitorar as informações acerca de ocorrências relacionadas aos crimes violentos contra o patrimônio no Estado de Pernambuco.

“A finalidade da Força-tarefa é observar maior incidência do delito em cada território. Portanto, se em uma determinada área integrada houver aumento nos assaltos a transeuntes, a polícia vai concentrar os esforços para combater essa modalidade criminosa. Se, em outra região, os roubos de ônibus estiverem em alta, estratégias específicas serão criadas para prender os ladrões e reduzir os casos”, explicou a coordenadora da FT, a secretária executiva, Dominique de Castro Oliveira.

A Força-tarefa Crimes Patrimoniais será composta por especialistas da SDS, além de integrantes da Polícia Militar, Civil, Científica e Corpo de Bombeiros, que irão reunir-se ordinariamente, uma vez por mês, em local e horários estabelecidos pela coordenação, ou, extraordinariamente, a qualquer tempo. Representantes de instituições públicas ou privadas poderão ser convidados pela coordenação da FT para participarem de reuniões específicas mediante pertinência temática da pauta.

A cada reunião será lavrada ata contendo os assuntos debatidos e as ações policiais a serem implantadas, sendo difundida aos integrantes até 24 horas após o fim da reunião, de maneira que a implementação das ações definidas ocorre de forma imediata.

DIVERSAS FTS – A FT Crimes Patrimoniais deverá abranger outras forças-tarefas que vem dando resultado, a exemplo da FT Cargas. Segundo o levantamento realizado pela SDS, em novembro de 2023, os casos de furto de cargas apresentaram uma redução de 40% em Pernambuco, saindo de 10 (nov/2022) para 6 casos (nov/2023). Já os dados referentes a roubo de cargas, o último mês apresentou uma redução de 34,9%, saindo de 43 (nov/2022) para 28 ocorrências (nov/2023), ou seja, 15 casos a menos que o registrado em 2022.